Bloggers Bleggers Blum!

Tem dias que eu tô bloggers daí aparece uns bleggers e eu fico blum mesmo!

2024 – O Ano das Mudanças

Caramba, que ano foi esse?

Saímos da zona de conforto, em muitos sentidos, e comprovamos que as mudanças podem ser, muitas vezes, para melhor.

Mudamos a escola do meu filho. Diz o ditado que errar é humano, mas insistir no erro é burrice. Fui burra sim, admito, mas soube corrigir o erro a tempo, e no segundo bimestre deste ano pudemos, finalmente, conhecer uma escola como todas deveriam ser. Depois de 8 escolas desde 2016, é muito gratificante finalmente sermos recebidos de braços abertos por absolutamente todos. O progresso pedagógico do meu filho foi gigantesco! Nossa saúde melhorou, nosso psicológico melhorou… E, consequentemente, tudo melhorou. É incrível o quanto que relacionamentos tóxicos prejudicam a vida da gente, sem percebermos, e só nos damos conta disso quando “saímos da caixinha”.

Mudamos de Paróquia. No ano passado tive uma desagradável surpresa com a nova geração que administra a Paróquia que frequentava desde 1993, fazia parte do grupo de jovens e me casei. Depois dos primeiros problemas para conseguir batizar meu filho, fazendo com que ele fosse batizado em outra cidade, a catequese bizarra me fez desistir de lá. Este ano fomos para outra Paróquia e foi a melhor coisa que fizemos! Assim como aconteceu na escola, a nova Paróquia também nos recebeu de braços abertos, e a catequese é fantástica. Sou fã!

Primeiro mudamos o jeito de fazer mercado. Passamos a fazer as compras online e ir retirar na loja, mas a incompetência do pessoal que trabalha na loja física é tão grande, que quase em todas as compras acontecia algum problema. Na maioria das vezes esqueciam parte dos produtos e a gente tinha que ficar voltando na loja pra buscar o que deveria ter sido entregue. O longo tempo desperdiçado para fazer a conferência era tão grande quanto a economia que esta modalidade de compra nos proporcionava, então decidimos conhecer outros mercados, e a troca foi muito bem vinda.

Mudamos os gatos de lugar. Antes ficavam soltos, mas finalmente conseguimos fazer um gatil bem perto de nós. Claro que eles não gostaram de ficar confinados, mas os mais novos já têm mais de 11 anos, e com tantos cachorros soltos na rua de casa, a segurança veio em primeiro lugar. Segurança e tranquilidade, porque eu passei a não dormir mais à noite, preocupada se alguém seria atacado, morto, envenenado, atropelado… Agora durmo o sono dos anjos.

Mudei os endereços do meu site. Desisti dos domínios internacionais. Com a alta do dólar estava impossível manter os domínios .net, mas a transição deles para os .com.br não foi tão simples, e ainda está dando um pouco de confusão e trabalho, mas a gente chega lá.

2024 foi um ano atípico, que realmente bagunçou minha agenda. Parecia que nada estava se encaixando, tudo rolava meio embolado, truncado. Dizem que é por ser um ano bissexto. Será?

O fato é que está terminando muito bom, muito feliz, mesmo com esse jeitinho peculiar.

Só tenho a agradecer tudo o que este me proporcionou e me ensinou.

2025 será incrível, marcado por muitas retomadas de projetos.

A gente se vê lá. 😉

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Novos links de acesso

A partir de 01/12/2024 os links de acesso a este blog mudarão para: www.thesimstv.com.br e www.loucaporthesims.com.br.

Atualize o endereço na sua lista de favoritos. 😉

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A contradição das aulas síncronas – parte 2

Na parte 1 mencionei que resolvi mudar meu filho de escola no meio da pandemia, pois a escola em que ele estudava se recusava a fazer aulas síncronas.

Antes de tomar essa decisão, pesquisei muito sobre a experiência de outros pais, incluindo amigos meus, com relação ao EAD, pois meu filho estava começando o primeiro ano do fundamental 1, ou seja, estava no meio do processo de alfabetização e eu tinha dúvidas se ele conseguiria avançar neste processo de forma online, ainda mais com o método de ensino da escola anterior, que era extremamente lento, e todas as crianças que saíram de lá precisaram de aulas de reforço, pois estavam tão atrasadas, que não conseguiam acompanhar a turma da escola nova. Aproveitei, então, para no mês de abril, quando foi feito o adiantamento das férias de julho, pegar pesado todos os dias e fazer com que meu filho conseguisse, pelo menos, formar uma palavra, pois ele ainda encontrava-se na fase silábica. Mesmo sem ser pedagoga ou ter qualquer estudo ou experiência na área, me empenhei e consegui fazer meu filho escrever e começar a ler, mesmo que devagar.

No mês de maio, quando houve a decisão da mudança, os relatos de experiência com as aulas síncronas foram fundamentais para nossa escolha da escola, além, evidentemente, do valor da mensalidade, pois nosso orçamento estava seriamente comprometido.

Escolhida a escola, fomos extremamente bem recebidos e acolhidos, tanto nós, pais, quanto meu filho, que mesmo sem conhecer pessoalmente os colegas e os professores, ele foi tão bem recebido, que parecia que já estudava lá há anos. Isto foi fundamental para o sucesso das aulas síncronas. A empolgação e a curiosidade foram tão grandes, que ele está sempre motivado e nunca se indispôs a participar de nenhuma aula.

No começo era maravilhoso! A organização era perfeita: toda semana, na sexta feira, antes do almoço, recebíamos por e-mail um cronograma com tudo o que era necessário para a semana seguinte, assim tínhamos tempo de providenciar o que fosse necessário para o sucesso das aulas.

Mas ali já conseguimos notar algumas particularidades: a impressão é que cada professor mandava para alguma pessoa o seu cronograma e essa pessoa juntava tudo numa tabela e enviava. Cada professor tem o seu próprio jeito próprio de se expressar e de registrar sua parte do cronograma, então sabe aquele meme, que remete aos tempos de escola, do: “cada um faz a sua parte do trabalho e a hora a gente junta tudo”? É exatamente assim esse cronograma: tem o professor que é caprichoso e detalhista, tem o professor curto e grosso, tem o professor que escreve uma frase inteira gigante, sem dividí-la, tem professor que faz tudo de uma cor só, tem professor que destaca tanta coisa com o marca texto do word, que fica até difícil de ler e assim por diante. Não existe uma padronização, mas isso é o de menos. O importante é ter com antecedência a descrição do que será dado durante a semana, para já deixarmos tudo o mais ajeitado possível para as crianças terem a sua autonomia durante a aula, sem interferência dos familiares ou responsáveis.

A plataforma da escola é fantástica! Foi eleita a melhor plataforma de ensino do Brasil. Que orgulho! O que é legal em se usar uma plataforma de educação, e não apenas aplicativos de vídeo conferências e diretórios de armazenagem em nuvem, é que ele é pensado tanto para a escola, quanto para o aluno. Assim, a plataforma disponibiliza ferramentas que permitem organização e lembretes de aulas e tarefas. Entrando na plataforma tem o link para as aulas digitais, que são realizadas no Google Meeting. Os professores gravam as aulas e depois hospedam no Google Drive. Depois disso enviam o link da aula dentro da plataforma, que para os alunos vem em forma de alerta, e que muda de status depois que é aberto e lido. Tudo bonitinho, rodando redondinho! Desta forma eu conseguia fazer todas as minhas obrigações diárias, acompanhar meu filho nas aulas síncronas e ainda ter, nesta forma de alerta, um controle do que ainda faltava fazer. Um sonho! Uma maravilha!

ERA bonitinho. RODAVA redondinho. ERA um sonho. ERA uma maravilha. Já chegarei lá.

Quando chegou na parte das avaliações a coisa começou a ficar um pouco confusa, pois como não existe um padrão e cada professor tem o seu próprio jeito e forma de requerer essa avaliação. 11 matérias viraram simplesmente um bolo desgovernado de explicações e prazos mal divulgados. E como éramos novos na escola, para nós foi mais penoso, mas sobrevivemos a isso com muito empenho e dedicação, sem reclamar, pois foi exatamente em busca deste conteúdo, desta modalidade, que optamos pela troca de escola.

Passada essa primeira fase de adaptação, tudo continuou seguindo seu curso.

É importante lembrarmos que a Internet no Brasil é péssima. É claro que complicações técnicas são inevitáveis: plataforma instável, google meeting sobrecarregado, conexão de internet caída, falta de energia elétrica… E nem a escola nem os professores devem ser responsabilizados por isso. São coisas que acontecem e temos que ser compreensivos e tolerantes.

Mas existe uma grande diferença entre problemas técnicos e interesse em manter o equilíbrio entre o que é prático e funcional para os pais e para os professores.

Continua no próximo post.

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