Curiosidades das Eleições
Todo ano eleitoral é a mesma coisa: candidatos aparecem abraçando pessoas, carregando criancinhas no colo, comendo pastel e tomando garapa em tudo que é canto do País, como se isso fosse algo corriqueiro, que eles fazem todos os dias.
Nesse ano não foi diferente. Aliás, foi muito fraquinho, isso sim. Se não fosse o escândalo – que nem foi tão escandaloso assim, apenas uma enlouquente tentativa da imprensa dar o troco no PT – da Casa Civil e das quebras de sigilo dos parentes, amigos e animais de estimação de José Serra, essa novela da propaganda eleitoral seria a pior novela mexicana de todos os tempos.
Mas nesse meio todo surgem algumas coisas engraçadas, que vão além de nomes esdrúxulos de candidatos que jamais serão eleitos, a bordões infames, e palhaços analfabetos que pensam que os brasileiros são palhaços também – e a maioria deve ser, afinal a criatura foi eleita, não é mesmo?
Meu primeiro comentário é sobre uma comunidade no Orkut intitulada: “Mick Jagger torce pela Dilma”. Depois de afundar a Inglaterra, os Estados Unidos, a Argentina e o Brasil nesta Copa do Mundo, agora ele está sendo cotado para afundar a candidata do PT. Muito inteligente e criativa a pessoa que bolou essa comunidade.
O segundo comentário vem de um adesivo colado no parachoque de um Palio, que estava na minha frente no trânsito, quando vim hoje para o escritório, dizendo: “O segundo turno das eleições é no dia de Halloween. Aproveite a oportunidade para queimar uma bruxa!”. Tem dia melhor para se fazer um segundo turno, de uma eleição cabulosa como essa? Mesmo sem querer, acertaram em cheio ao escolher a data. Não tem como não fazer trocadilhos com isso…
O terceiro e último comentário é sobre uma reportagem postada no site do jornal Folha de São Paulo, hoje também. Segundo observado e denunciado por internautas astutos, o ator que faz a propaganda para o PT, dizendo tantas coisas ruins sobre o PSDB, enquanto o mapinha do Brasil vai encolhendo, ha uns bons anos fez propaganda também para o partido tucano, parabenizando a administração do País. Moral da história: cada um apóia o que lhe convém.
E assim se faz um País…